terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

HOWL IN SPACE - #zeroproductions_1


O que aconteceria se um sujeito com licantropia, ou seja, a maldição de se transformar em lobisomem fosse um astronauta parte de uma missão para ir à lua? A resposta para essa pergunta está no filme que nunca será produzido baseado no conto que nunca escrevi e que resenho abaixo, dando sinopse e indicando elenco, direção e produção.

Wagner Moura é Erick Mendes
O Ano é 2033 e a Terra se encontra com problemas energéticos. James Arkin Cane é um geólogo e médico inglês, que é recrutado pelo programa espacial conjunto entre seu país e a Nasa para participar da missão Selene-7, que se dirigirá até uma base na lua a fim de seguir os estudos para verificar a possibilidade da construção de uma usina autônoma de energia solar em nosso satélite natural.

Acompanhado de mais sete membros, entre eles a piloto sul coreana You-jim Bae, o engenheiro camaronês Arthur Ngacame Lupindo e o matemático e programador brasileiro Erick Mendes, James enfrentará uma viagem de quinze horas até chegar a seu destino e dar continuidade aos estudos que podem revolucionar a história de nosso planeta.

No entanto, o que nem mesmo o próprio James sabe é que ele é herdeiro de uma maldição terrível, que é passada de pai para filho e que se manifesta somente depois da morte de seu progenitor, o médico inglês é um lobisomem e seu pai que assistiu nervoso ao lançamento do foguete que levaria o filho até a lua, não resisti à emoção, vindo a falecer quando o filho vislumbrava o satélite de dentro da nave.

No meio da confusão e perplexidade, resta a tripulação buscar se proteger durante as seis horas de viagem que ainda restam no que parece ser um pesadelo ocorrendo dentro de uma nave que viaja a vinte e oito mil quilômetros por hora em direção ao que torna a criatura cada vez mais forte. A única esperança é alcançar a base, contatar a terra e juntando o conhecimento dos sobreviventes, conseguir uma forma de parar o monstro.


Sharlto Copley é James A. Cane
A direção do filme vai ficar aos cuidados do diretor Sul-africano Neill Blomkamp, por seu histórico de filmes de ficção científica que contém uma dose de gore e que carregam em si aquela falta de fé em um futuro brilhante e limpinho, o que ajudaria na criação da ideia visual de um mundo que precisa se esforçar para encontrar soluções para problemas como a falta de energia.

O diretor de fotografia seria Guilhermo Navarro, responsável por “Pacific Rim”, “Jackie Brown”, “O Labirinto do Fauno” e “Blade II”. O Cara sabe criar ângulos que favorecem a ação e ao mesmo tempo agregam na dramaticidade da cena e para um filme que vai ter de oscilar entre o detalhe do medo de cada personagem e quadros abertos que demonstrem a vastidão do espaço ninguém melhor que o cineasta mexicano.

A trilha sonora, deveria ser composta misturando o estilo moderno de Ramin Djawadi e a clássica de John Williams (não me perguntem como, é só uma ideia). Com o primeiro teríamos o compasso da ação, do mesmo modo que ele fez com “Pacific Rim” e com o segundo a parte épica da imensidão espacial.

Gemma Chan é a capitã You-jim Bae

Nos papéis principais teríamos uma constelação de atores multiétnicos que além de mostrar a cara de um novo mundo, globalizado e cooperativo, embora caótico do futuro, ainda deixariam um recado ao público mostrando que diversidade é importante:

No papel do amaldiçoado médico e geólogo James A. Cane, eu escolho o ator Sul-Africano Sharlto Copley. Além do cara estar em todos os filmes do diretor Blomkamp (e que certamente seria exigência do mesmo) o ator tem uma cara estranha típica das histórias de lobisomem contadas no interior e na cultura brasileira (minha homenagem ao interior das terras tupiniquins), sem contar que sua expressão facial e gritos, presentes em todos os filmes onde o ator teve falas, são o que a produção precisa para chamar a atenção desde os trailers.

Como a Piloto You-jim Bae, minha indicação vai para a triz inglesa Gemma Chan, não só pelos traços orientais , mas pelo trabalho na série “Humans”, que me conquistou do mesma forma que a série da AMC e pela beleza não tão comum nos blockbusters.

Djimon Hounsou é Arthur Ngacame
O papel do Engenheiro Camaronês Arthur Ngacame Lupindo, ficaria reservado ao ator Djimon Hounsou, que além da experiência, tem o talento e a força para dar a gravidade que o filme necessita para não ser uma produção trash, embora toda a trama tenha o tempero de trash que faria o projeto divertido.

E como o Programador brasileiro, indico o ator Baiano Wagner Moura, que ganhou o papel graças a sua notoriedade nos E.U.A em produções como "Narcos", além de já ter trabalhado anteriormente com o diretor Neill Blomkamp em “Elisium” o que facilitaria no andamento da produção. 

Pensei em chamar o filme de “Lunar”, mas lembrei de que já havia um filme de ficção científica com esse nome, então pensei em “moonligth”, o que faria referencia à lua e a luz (já que a tripulação tem por objetivo buscar energia através da lua), mas me disseram que alguém já usou e ganhou um prêmio importante com um filme com esse nome, assim cogitei algo como “Space Wolf”, mas além de brega , me pareceu muito parecido com “space Ghost”, então vou ter de usar algo mais anos oitenta e acho que vou chamar o filme de “HOWL IN SPACE” que tem muito a ver com a trama.

Como todo filme dos anos oitenta, ele deverá ter um subtítulo e sendo um terror no espaço, pensei em colocar:  “No espaço ninguém pode ouvir você gritar”, mas esse também já usaram, então deixarei sem subtítulo e no lugar vou surpreender o público com um trailer que unirá suspense e intensidade, fazendo o público torcer para o verão americano chegar mais cedo.
 Então está aí, a ideia, o roteiro, elenco, direção e responsáveis pela trilha sonora. Agora só fico no aguardo da oportunidade de entregar isso nas mãos de um figurão dos estúdios americanos e sentar e ver a grana pingando na minha conta.


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