sábado, 9 de janeiro de 2016

AITZAZ HASAN

Em
 Em um mundo cruel em que lunáticos tiram a vida de crianças inocentes com estiletes, histórias de heróis parecem resgatar a nossa tão abalada fé na humanidade. Infelizmente, a grande mídia carece de boas notícias e de exemplos a serem seguidos, tudo que vemos é o caos e a maldade, e muitos se deixam contaminar pela energia negativa.


A historia que tenho para contar não aconteceu no Brasil, aconteceu no distante Paquistão, terra da jovem ganhadora do Nobel da Paz, Malala Yousafzai, mas não é sobre ela que falarei, é sobre outro jovem, um adolescente de 15 anos chamado Aitzaz Hasan e como ele se tornou um herói de verdade.

O Paquistão é um país constantemente ameaçado por ataques de extremistas islâmicos cujo objetivo é impor a Sharia ( Direito Islâmico) no país. Sendo assim, os principais alvos são os locais que vão de encontro a uma visão retrograda do Islã, como escolas que tenham uma visão secular. Na manhã do dia 06 de janeiro, a escola em que estudava Aitzaz Hasan estava recebendo miliares de crianças e adolescentes; entretanto, o mal estava a espreita, um terrorista circundava a escola esperando o momento certo para se explodir e levar consigo o maior número de pessoas possíveis, mas o jovem Aitzaz Hasan percebeu o olhar estranho do homem e o jeito desconfiado e apressado dele.Não pensou duas vezes, ao perceber quando o homem caminhou em direção à escola, foi até ele e o segurou com toda a força, o homem se explodiu, levando Aitzaz Hasan junto - Hasan havia morrido, mas havia evitado que 2.000 jovens se ferissem ou morressem pelas mãos sanguinárias daquele homem-bomba.


Assim, morria um jovem de 15 anos, mas nascia um herói que, como Malala, entrou para história do Paquistão. Como o próprio pai de Aitzaz Hasan disse: " Meu filho fez sua mãe chorar, mas salvou cetenas de mães de chorarem por seus filhos. " O mundo está cheio de pessoas boas, é por isso que o mal jamais vencerá!

que o paraíso e nossas lembranças sejam reservados aos verdadeiros heróis

texto de Leandro Rolim Guerreiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário